A carnavalização natalina da Capital Potiguar acaba hoje com o show do grupo pernambucano Cordel de Fogo Encantado, no Anfiteatro da UFRN. Enquanto os artistas estrangeiros ganham espaço e muita grana com as apresentações, os artistas da terra são relegados ao segundo escalão musical, fazendo esteira (quando são convidados) para as apresentações principais.
No gramado do Machadão, com a direção de Lenilton Teixeira, trilha sonora de Joca Costa (música de Valéria Oliveira, Simona Talma e Luiz Gadelha), o Auto de Natal mostrou o texto de Marize Castro, “A Face Feminina de Deus”, durante dois dias, atraindo um público médio de 40 mil pessoas (segundo a mídia local).
Toda a concepção do “Auto de Natal” foi feito por artistas potiguares, mas se não fosse o peso das atrações nacionais como Elba Ramalho, Fagner, Simone, entre outros, o teatro ao ar livre teria sérias chances de não ter público. Com atores de terceira categoria, o espetáculo dublado não empolgou ninguém e nada trouxe de concreto para se fixar como atração para os próximos anos.
Essa política de eventos sazonal é chamada de “cultura” pelos cadernos especializados da nossa imprensa, que não têm a menor vergonha em publicar os releases distribuídos pelas instituições governamentais, que alimentam algumas redações incultas, como se esses eventos transmitissem conhecimentos de raiz, levando o público a uma reflexão.
Mesmo ganhando 10% do que receberam os artistas nacionais, os potiguares Jubileu, Glorinha Oliveira, Geraldo Carvalho, Galvão Filho, Khrystal e Lane Cardoso farão um show amanhã (24), no Anfiteatro do Campus, fechando o ciclo circense desse natal em Natal, promovido pela Fundação José Augusto. Apesar do timaço de músicos, este blogueiro duvida muito que o show possa atrair esse mundaréu de gente.
No gramado do Machadão, com a direção de Lenilton Teixeira, trilha sonora de Joca Costa (música de Valéria Oliveira, Simona Talma e Luiz Gadelha), o Auto de Natal mostrou o texto de Marize Castro, “A Face Feminina de Deus”, durante dois dias, atraindo um público médio de 40 mil pessoas (segundo a mídia local).
Toda a concepção do “Auto de Natal” foi feito por artistas potiguares, mas se não fosse o peso das atrações nacionais como Elba Ramalho, Fagner, Simone, entre outros, o teatro ao ar livre teria sérias chances de não ter público. Com atores de terceira categoria, o espetáculo dublado não empolgou ninguém e nada trouxe de concreto para se fixar como atração para os próximos anos.
Essa política de eventos sazonal é chamada de “cultura” pelos cadernos especializados da nossa imprensa, que não têm a menor vergonha em publicar os releases distribuídos pelas instituições governamentais, que alimentam algumas redações incultas, como se esses eventos transmitissem conhecimentos de raiz, levando o público a uma reflexão.
Mesmo ganhando 10% do que receberam os artistas nacionais, os potiguares Jubileu, Glorinha Oliveira, Geraldo Carvalho, Galvão Filho, Khrystal e Lane Cardoso farão um show amanhã (24), no Anfiteatro do Campus, fechando o ciclo circense desse natal em Natal, promovido pela Fundação José Augusto. Apesar do timaço de músicos, este blogueiro duvida muito que o show possa atrair esse mundaréu de gente.
-
A concepção do “natal em Natal”, idealizado pelos gestores culturais, começou no início de dezembro com o famigerado Carnatal, seguindo com alguns eventos pra turista besta ver e tem seu desfecho na Praça do Campus com o show da galera potiguarina, que se contentam calados com as migalhas governamentais.
2 comentários:
Meu caro Alex,
não podemos esperar muito de uma capitania hereditária que depois de ser colônia de português ainda amargou sendo escrotizado pela colonização americana.....falta política cultural e alguém que diga que CARNATAL é festa de burguês sem cultura e q só traz miséria pra cidade:violências urbanas, degradação humana etc.....
Pelo Visto, o vosso blogueiro não dá muito valor as intenções da prefeitura do Natal e do governo do Estado!
Temos que valorizar a cultura do nosso estado sim, mas também a do nosso país!
José Carlos
Postar um comentário