10 de julho de 2009

Um poema de Antoniel Campos, Pau dos Ferros RN

Traço

No começo desse traço o compromisso:
nada disso é submisso desse espaço.
Tudo escasso, sem compasso e pouco espesso.
Só avesso, só bagaço, só sumiço.
-
Adereço do pedaço mais postiço,
seu feitiço seja nisso: o estilhaço.
O regaço, no cansaço, o endereço;
o tropeço em cada abraço nada omisso.
-
Pago o preço: nem bem nasço, perco o viço.
Nem palhaço me pareço. E é só isso.

3 comentários:

Maria Maria disse...

Eis mais um belo poema de Antoniel Campos!

Saudações,

Maria José do Seridó

Anônimo disse...

Ô Alex, esse menino:

O que diacho faz o Bardim pras bandas bandas de Pau (epa!) dos Ferros (epa, de novo!)?

Laélio

BAR DO BARDO disse...

bom jogo fonético

e semântico