Traço
No começo desse traço o compromisso:
nada disso é submisso desse espaço.
Tudo escasso, sem compasso e pouco espesso.
Só avesso, só bagaço, só sumiço.
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Adereço do pedaço mais postiço,
seu feitiço seja nisso: o estilhaço.
O regaço, no cansaço, o endereço;
o tropeço em cada abraço nada omisso.
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Pago o preço: nem bem nasço, perco o viço.
Nem palhaço me pareço. E é só isso.
3 comentários:
Eis mais um belo poema de Antoniel Campos!
Saudações,
Maria José do Seridó
Ô Alex, esse menino:
O que diacho faz o Bardim pras bandas bandas de Pau (epa!) dos Ferros (epa, de novo!)?
Laélio
bom jogo fonético
e semântico
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