1 de setembro de 2009

Um poema para Tico da Costa

Um Tico Pra Tico

Sua música alenta a alma
Sulca face, de o riso meu
só não sustentou esse dia
Pingando colmos à noite.

Porem, a afoita estultice
Foi e veio, a dizer calma;
Rompa da alma o vazio
Na verborrágica literatice;

É panacéia pra todo mal!
E no impulso da sobrevida
Versejando ao sorriso final
Acalento a alma sentida...

Poeta, o escriba erudito
Mortal como compositor
Imortaliza o já escrito
Na singularidade da dor...

Os dedos não obedecem,
A fantasia já não excita
Treme a medo indivíduo
De o papel borrar a tinta.

E na fresta do reposteiro
Entreolho a esperança
No adeus ao companheiro;
Fé em Deus é a herança!

Choram versos secos olhos
Penso em uma boa comida
Violão futebol, pimpolhos...
Pra dizer-te adeus, a vida!

E assim leio a mensagem
De o imo que enterneceu
Sabendo-se finda viagem
De a vida que aqui viveu.

Lembro o papo na esquina;
E as arquibancadas vazias
Ouço a fanfarra nesta rima
E solar bênção, as poesias.

Adeus, dos que aqui sentem
Cantando o que a vida deu
Um até breve eternamente
Faça-se luz, amigo meu!

Deth Haak
“A Poetisa dos Ventos”
Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do-RN
Embaixadora Universal da Paz

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