Foto: Cícero Oliveira
Foi às margens do rio Umari que começou e se desenvolveu o município de Umarizal. E é para lá, para a cidade com nome de rio e encravada na tromba do elefante, que foi a exposição fotográfica do Projeto Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião. Até o dia 30 de setembro, os umarizalenses podem apreciar a mostra itinerante, que exalta as belezas e a cultura do sertão potiguar por meio de 55 fotografias.
Idealizado pela Agência Cultural Sebrae/RN, o projeto Território Sertão do Apodi – Nas Pegadas de Lampião leva cultura, desenvolvimento e novas oportunidades aos municípios que protagonizaram a história do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião.
A exposição fotográfica exibe a riqueza cultural e as belezas naturais do sertão, com suas paisagens, tradições populares, manifestações artísticas e cenas do cotidiano. As imagens foram captadas pelas lentes de sete fotógrafos potiguares de renome nacional, cujas raízes estão ligadas à região.
A missão de traduzir o sertão em forma de fotografia ficou a cargo de Canindé Soares, Max Pereira, Jean Lopes, Henrique José, Cícero Oliveira, Pacífico Medeiros e Ricardo Junqueira.
A cidade
Construída às margens do rio Umari, o município já foi chamado de Divinópolis e Gavião, mas em 1958 desmembrou-se de Martins e foi concebido como Umarizal. Seus 10.939 habitantes vivem principalmente da agricultura familiar, plantando produtos como algodão, milho e feijão.
Comer bem é com o povo do lugar: à mesa, uma variedade que vai desde a galinha caipira “apertada” aos deliciosos doces caseiros.
Além disso, as belezas naturais e edificadas do município atraem e encantam os visitantes, como o rio Umari, o Sítio arqueológico Casa das Pedras, a Casa de Cultura Palácio do Gavião e casarios e casas de fazenda que preservam arquiteturas e mobiliário de séculos passados.
Tem ainda a casa do lendário Seu Lolô, onde as pessoas se reúnem para realizar cerimônias religiosas.
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