18 de maio de 2010

Expedição Jampa - uma aventura fotográfica em terras paraibanas

Dirigida pelo experiente Batista, a nave Millennium singrou a BR 101 por volta das 7 horas da matina, quando foi possível descobrir que a estrada duplicada entre Natal e João Pessoa já está quase concluída. A parte atrasada fica por conta do RN, pois a PB já está 90% concluída.

Chegamos em Jampa para fotografar mais de quatro séculos de história (a cidade foi fundada em 5 de agosto de 1585) se materializando em casarões, igrejas e ruas do Centro Históricos. A primeira parada foi para a galera fotografar o Varadouro e Hotel Globo, quadrilátero da Praça São Pedro Gonçalves, data de 1928.

Seguimos para a Casa da Pólvora, na ladeira de São Francisco, a primeira rua da cidade e construída por ordem de carta régia de agosto de 1704, quando Fernando de Barros Vasconcelos era Capitão-Mor. Do alto, pode-se observar a bela paisagem do rio Sanhauá e os velhos telhados da cidade antiga.

No Parque Solon de Lucena (lagoa no centro da cidade) o grupo de fotógrafo teve o auxílio luxuoso de jovem arquiteta Thaisa Oashi, que nos guiou através de Jampa. Além de fotografar o Parque com a escultura da Pedra do Reino dando boas-vindas, a galera andou pelo Ponto Cem Reis (o Grande Ponto pessoense) em frente ao glamoroso Paraíba Palace Hotel.

Uma rápida visita pelo centro de João Pessoa, onde foi possível fotografar a Praça João Pessoa como o Palácio da Redação, construído pelos jesuítas em 1586 e continua sendo a sede do governo paraibano. Na praça ainda tem os belíssimos prédios do Tribunal de Justiça, da Faculdade de Direito e a moderna Assembléia Legislativa da Paraíba.

Seguimos em direção à praia de Cabo Branco e Ponta do Seixa, onde visitamos o Farol de Cabo Branco. Lá do alto, pode se ver a Ponta do Seixas, o extremo oriental das Américas, onde o sol nasce primeiro (de acordo com os paraibanos). Fomos ao complexo arquitetônico Estação Cabo Branco, arquitetada pelo Oscar Niemeyer e planejado para ser um pólo de difusão científico, tecnológico, cultural e artísktico de Jampa, configurando-se com o cartão postal do conhecimento pessoense.

Paramos para o almoço. O que deveria ser um momento de saborosa confraternização, regado a peixe e camarão, tornou-se um tormento para alguns dos aventureiros. Depois de uma longa demora, os pratos “peixada a moda da casa” foram servidos com peixe cru, sem gosto, o que irritou algumas pessoas. Ainda teve gente que ficou sem almoçar. Definitivamente, o restaurante Cariocando não teve estrutura suficiente para receber um grupo grande.

Entre famintos e raivosos, escaparam todos. Partimos para o Conjunto de São Francisco, onde um guia expicou tudo muito rapidinho. m dos mais importantes complexos barrocos do País. A igreja propriamente dita somente foi concluída no ano de 1770, depois de ter sido iniciada pelos frades franciscanos, ter suas obras interrompidas pela invasão holandesa e de vê-las reiniciadas algumas vezes.

Partimos avexados para o pôr do sol na praia do Jacaré, onde encontramos o som do Bolero de Ravel sendo tocado Sem dúvidas é um dos mais belos cartões postais de João Pessoa. Pela quantidade de gente observando, o pôr do sol no Jacaré é um espetáculo consolidado para o turismo na cidade. Depois de algumas saborosas tapiocas, o grupo embarcou para Natal, deixando a impressão que ficou para trás vários locais em Jampa que deveríamos conhecer.

Registros em João Pessoa

Foto oficial no Varadouro, Centro Histórico de Jampa.

Varadouro, Centro Histórico de João Pessoa e um dos cartões postais da cidade.

Ponto dos Cem Reis e o Paraíba Palace Hotel.

Estação de Ciência, cultura e tecnologia de Cabo Branco.

Pôr do sol na praia do Jacaré;

Depois que o sol se põe, o lusco-fusco ainda embeleza o rio Sanhauá.

8 comentários:

Unknown disse...

Belas fotos casadas com um texto muito bom, valeu, Alex! Um abraço!

Thyrone.

Lívio Oliveira disse...

Beleza. Queremos mais viagens da APHOTO!

B disse...

Conheci João Pessoa através de fotos e texto..

Parabéns pelo talento grande talento..

Um abraço,

Mara Melo.

Jeferson Cardoso disse...

Caramba! Fazer turismo em João Pessoa deve ser uma coisa de louco! um dia eu chegarei lá. (sorrio).

Alex Gurgel, obrigado por sua visita e atenção ao meu blog!

Parabéns pelas fotos que estão show!

Abraço e seguirei firme com minhas escrevinhanças

Jefhcardoso

Waleska Maux disse...

Lamento, de 12 peixadas pedidas ao mesmo tempo, numa só mesa, uma delas ter saido mal feita, e para piorar, a casa estava lotada. No final, foram cobradas apenas QUATRO peixadas, pois ficou dificil fechar a conta de uma so mesa, dividida da maneira que o grupo exigiu. Dveriam ter avisado-nos que cobrassemos por mesas separadas.
Mas, vamos melhorar nossos serviços, pois a casa só tem 20 dias. Peço sinceras desculpas.
Sucesso pra vc.

Waleska Maux disse...

Lamento, de 12 peixadas pedidas ao mesmo tempo, numa só mesa, uma delas ter saido mal feita, e para piorar, a casa estava lotada. No final, foram cobradas apenas QUATRO peixadas, pois ficou dificil fechar a conta de uma so mesa, dividida da maneira que o grupo exigiu. Dveriam ter avisado-nos que cobrassemos por mesas separadas.
Mas, vamos melhorar nossos serviços, pois a casa só tem 20 dias. Peço sinceras desculpas.
Sucesso pra vc.

Céres Bittencourt disse...

Texto muito bom, fotos lindas.Parabéns Alex!
As saidas programadas pela APHOTO são sempre momentos muito agradaveis. Os "desencantos", se ocorreram, já estão longe.....
Espero estar logo com esse grupo novamente.

Anônimo disse...

Espero estar logo com esse grupo novamente, as suas fotos ficaram perfeitinhas e o texto enriqueceu muito aquele domingo de maio. Os nossos registros também ficaram interesante, sem contar que nos divertimos como crianças que ganham a liberdade sem a vigilia dos pais, tocamos o zaralho!. Foi um dia agradável.

Vlw Alex! Um abraço!

Saudações!

Rosely Araújo