7 de maio de 2010

Um soneto de Gilmar Leite, São José do Egito PE

Silêncio da Poesia

É preciso o silêncio da poesia
A sua voz já falou até demais;
Ela vai repousar nos madrigais
No sutil coração da calmaria.

Ela vai pra gaveta da magia
Procurando o sossego, sua paz;
Pra ouvi-la terá quer ser capaz,
Conseguir desvendar a fantasia.

Seu silêncio de plácida sutileza
É defesa pra toda realeza
Que se mostra no verso coroado.

Como as plumas suaves do pavão
A poesia ficará no coração,
Governando com brilho ser reinado.

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