Há três anos, o Rio Potengi foi o protagonista de uma tragédia anunciada, uma matança de peixe nunca vista na história do grande rio Potengi do norte. Mais de 40 toneladas de espécies marinhas sucumbiram à poluição do rio e se amontoaram às suas margens, deixando chocada a população da capital potiguar e desesperados os ribeirinhos que viram seu sustento morrer sem saber a razão.
Até hoje não foi apontado o culpado, quem de fato causou a mortandade. Segundo laudo vazio de informação divulgado pelo Idema, uma grande quantidade de matéria orgânica despejada pela empresa Veríssimo e Filhos, que atuava no ramo da carcinicultura, foi a causa do desastre ambiental.
A Promotora de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, informou à imprensa natalense que "não vai se pronunciar no processo antes de sair a sentença". Em meio à desinformação, moradores de comunidades ribeirinhas apontam vários culpados pelo crime ambiental e denunciam constantes práticas ilegais cometidas por empresas imunizadoras, indústrias e carcinicultoras.
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