Alex Gurgel
Faleceu na última sexta-feira, o morador de rua conhecido como Messias, que já vinha apresentando um quadro avançado de tuberculose. Ele passava o dia inteiro deitado nas calçadas da Cidade Alta, sem assistência médica e psicológica, como era sua opção porque não permitia que ninguém o ajudasse.
O Grande Ponto publicou um pedido de socorro intitulado “Salvem o Messias”, que contava a situação iminente de morte que o ele estava passando. O blog de Canindé Soares repercutiu a notícia a ponto de chamar a tenção da secretária municipal de Saúde, Ana Tânia, que tentou levá-lo para fazer um tratamento.
Segundo conhecidos da Praça Padre João Maria, Messias sempre recusava remédios e ajuda da família, que mora na comunidade do Passo da Pátria. Era viciado em craque e, para saciar seu vício, praticava pequenos furtos ou pastorava carros nas ruas adjacentes da Praça André de Albuquerque.
Vitima de uma sociedade desigual, tornou-se estatística de uma violência crescente que assola a capital potiguar, estampadas nas calçadas da Cidade Alta com a mão estendida clamando por socorro para não morre como um Zé Ninguém, um João Coitado ou como um Messias.
O Grande Ponto publicou um pedido de socorro intitulado “Salvem o Messias”, que contava a situação iminente de morte que o ele estava passando. O blog de Canindé Soares repercutiu a notícia a ponto de chamar a tenção da secretária municipal de Saúde, Ana Tânia, que tentou levá-lo para fazer um tratamento.
Segundo conhecidos da Praça Padre João Maria, Messias sempre recusava remédios e ajuda da família, que mora na comunidade do Passo da Pátria. Era viciado em craque e, para saciar seu vício, praticava pequenos furtos ou pastorava carros nas ruas adjacentes da Praça André de Albuquerque.
Vitima de uma sociedade desigual, tornou-se estatística de uma violência crescente que assola a capital potiguar, estampadas nas calçadas da Cidade Alta com a mão estendida clamando por socorro para não morre como um Zé Ninguém, um João Coitado ou como um Messias.
3 comentários:
BRASIIIIIIIIIIIL.
Que Deus o tenha junto ao Messias Redentor, na paz merecida.
Na última quarta-feira, 23, no período da manhã, saí da Avenida Rio Branco, passei pelo Beco da Lama, alcancei a Ulisses Caldas, cheguei à Assembleia Legislativa, onde olhei atentamente a estátua do velho José Augusto Bezerra de Medeiros, segui pela Rua da Conceição até a Praça Padre João Maria. Depois, fui à Igreja do Galo. Em seguida, caminhei pela Rua Heitor Carrilho até chegar novamente à Avenida Rio Branco. Entrei no Sebo Vervelho, peguei e abri o Livro "Bar Ferreirinha de Caicó", que se encontrava à minha direita. Abimael Silva estava monossílabico, e parecia um homem aborrecido, de mau humor. Pensei: é a vida, e a da saudade do carteiro do Cascudo, o Helmut.
Mas durante toda essa trajetória não não vi o Messias...
Agora sei que ele se foi para nunca mais voltar às ruas da cidade do Natal.
Que Deus dê ao Messias o lugar reservado aos justos!!!!!!
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