AG Sued
Presságio
(Lívio Oliveira)
Nada me diz
exatamente
que o teu corpo
santo
foi tanto.
O ventre
que explorei,
semente exposta,
minha mão em teu seio,
foi o sal na língua
do desejo.
Tudo o que te trago:
o meu sôfrego,
intenso
presságio
de te invadir
nas noites.
Todas
noites cegas
rogas,
presa em prece.
Teu corpo:
toda a sede
e meu copo.
3 comentários:
Belo poema!
Sensualidade...Sem agressões ao ser!
Erotismo...Com suavidade e liberdade puras!
Imagem...Reflexo de visões poéticas!
Bela foto!
Abraços,
Rachel Rabelo.
O lívio tem as manhas... Bom texto! Boa (na) foto também.
Bom o reconhecimento vindo de gente sensível e que conhece poesia!
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