29 de dezembro de 2008

Troféu Grande Ponto de Cultura 2008

Pelo terceiro ano consecutivo, o Grande Ponto fez uma análise da cena cultural potiguar e resolve entregar o troféu “Grande Ponto de Cultura” para as pessoas e projetos que se destacaram durante o ano, em diferentes áreas.
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Artista plástico:
Franklin Serrão - Saiba mais...

Ator:
Dionísio de Apodi - Saiba mais...

Cantor:
Geraldinho Carvalho - Saiba mais...

Cineasta:
Buca Dantas - Saiba mais...

Diretor de teatro:
João Marcelino - Saiba mais...

Editor:
Gustavo Luz (Queima Bucha) - Saiba mais...

Escritora:
Cláudia Magalhães - Saiba mais...

Fotógrafa:
Érika Laís - Saiba mais...

Gestor público:
Salomão Gurgel - Saiba mais...

Jornalista:
Sérgio Vilar - Saiba mais...

Músico:
Mirabô Dantas - Saiba mais...

Personalidade cultural:
Raimundo Soares de Brito - Saiba mais...

Poeta:
Wescley Gama (Currais Novos RN) - Saiba mais...

Produtor cultural:
Anderson Foca (DoSol) - Saiba mais...

Troféu Grande Ponto de Cultural Especial

Banda:
Rosa de Pedras (Natal)

Bar cultural:
Bardallo’s (Natal)

Blog:
Balaio Vermelho (http://www.balaiovermelho.blogspot.com/)

Espetáculo:
Auto da Liberdade (Mossoró)

Evento:
Projeto Seis & Meia (Natal)

Grupo de teatro:
Companhia Cultural Ciranduís (http://www.ciranduis.blogspot.com/)

Grupo folclórico:
Araruna (Natal)

Jornal:
O Jornal de Hoje (caderno Diversão e Arte)

Livro:
Thálassa (Francisco Ivan)

Programa de TV:
Câmara Cultural (TV Câmara)

Projeto:
Pratodomundo (Festival Gastronômico do Beco da Lama)

Revista:
Papangu

Show Musical:
Matulão (Isaque Galvão)

Site:
Franklin Jorge (http://www.franklinjorge.com/)

28 de dezembro de 2008

Mirabô Dantas: cantando os mares potiguares

Fotos: AG Sued
Franzino, estatura mais baixa do que a média, Mirabô Dantas se agiganta quando canta as belezas da terra potiguar e de sua gente. Precisou alcançar 60 anos para que resolvesse gravar o disco “Mares Potiguares” e lançar o livro “Umas histórias, Outras canções”, tudo numa tacada só. Reconhecido no meio musical nacional, Mirabô tem atuado intensamente na MPB desde menino, quando aprendeu a tocar violão no meio familiar.

Mirabô Dantas é filho de Areia Branca, litoral costeiro das dunas potiguares, terra de figuras ilustres como o ex-ministro Francisco Fausto, o escritor Deífilo Gurgel, José Nicodemos, José Jaime Rolim e tantos outros. Carrega o sobrenome Dantas de seu pai, oriundo de Jardim do Seridó, discípulo e parente do maestro Tonheca Dantas. Casou, fez família e foi morar em Areia Branca. Mirabô aprendeu a ler partitura e tocar violão ao som de Luis Gonzaga e Jackson do Pandeiro quando ouvia o pai tocar trombone.

O menino praieiro cresceu querendo conquistar o mundo com sua musicalidade. O galego Mirabô saiu de Areia Branca, ainda adolescente, para morar na capital, estudando no Atheneu Norte-riograndense e fazendo parte da cena musical natalense junto com Dailôr Varela, Marcos Silva, Nei Leandro de Castro e Odaíres, irmã de Teresinha de Jesus. “Naquela época (por volta de 1968), o mundo vivia um movimento de contestação. Em Natal não era diferente”, ressalta Mirabô.

Mesmo sem televisão em Natal, junto à escassez de informação, esse grupo de jovens rebeldes estava antenado com as idéias de Marshall McLuhan sobre a “aldeia global”, com o nascimento do computador, com o Tropicalismo de Caetano Veloso e com as idéias hippies da contracultura. “A gente fazia shows no Teatro Alberto Maranhão, realizava festivais no America Clube e os poucos ambientes culturais da cidade eram muito agitados”, disse.

Como a grana era curta, Mirabô conta que se juntou aos amigos João Gualberto e Carlos Furtado (cada um com suas respectivas namoradas) para alugar um casarão com dois andares, na esquina da Avenida Prudente de Morais: “como todo mundo morava mal, resolvemos alugar essa casa”. Com três casais morando juntos vivendo de arte, as “línguas faladeiras” da cidade ficaram dizendo que se tratava de uma comunidade hippie. “Não era nada disso. A gente morava bem pagando pouco”.

Logo após a turbulência dos anos sessenta, Mirabô colocou a viola debaixo do braço, mudando-se de mala e cuia para o Rio de Janeiro, onde havia uma efervescência musical vinda do Nordeste, capitaneado por Elba Ramalho, Alceu Valença, Moraes Moreira, Zé Ramalho, Teresinha de Jesus, Geraldo Azevedo, Fagner, Capinan... músicos jovens e desconhecidos, que tentavam firmar carreira.

Vinte anos em terra carioca, Mirabô se firmou como um dos artistas mais respeitados do cenário musical brasileiro, tendo suas composições gravadas por Elba Ramalho, Leci Brandão, Quinteto Violado e Maurício Tapajós. Em parceria com Capinan, as composições tiveram sucesso reconhecido, principalmente, na voz de Terezinha de Jesus, com “Flor do Xaxado” e “Mares Potiguares”.

Durante alguns anos, Mirabô Dantas exerceu o cargo de secretário municipal de Cultura de Areia Branca. Na sua gestão foi criada a Fundação Areia Branca de Cultura para dar início a um conjunto de ações, como a criação de leis de incentivo à cultura local; um Conselho Municipal de Cultura; um espaço onde pudesse ministrar cursos de teatro, música, dança, artes plásticas e qualquer outro tipo de manifestação artística que viesse da população.

Segundo Mirabô, o projeto visava implantar uma política cultural de qualidade para o povo da sua terra. Mas, a idéia esbarrou na falta de apoio político e na ausência de visão dos governantes municipais no trato com a cultura. “As ações eram perfeitamente viáveis para uma cidade com a arrecadação que tem Areia Branca. Porém, não encontrei apoio na própria administração pública que havia me convidado para aquele cargo. Além disso, alguns intelectuais da cidade ainda me chamaram de sonhador”, relata sem rancor.
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Livro e músicas como alimentos da alma

Quando saiu de Areia Branca pela derradeira vez, Mirabô já alimentava a idéia de escrever um livro e lançar seu primeiro disco. O CD “Mares Potiguares” é um álbum de canções feitas em parceria com Capinan, José Nêumanne Pinto, Mauricio Tapajós e Auta de Souza. “Gosto muito desse CD, da forma sonora que o produtor Jorge Lima trabalhou. Era aquilo que eu imaginava”.

“Sou apenas um compositor. Confesso”, é assim que Mirabô justifica a carência de um vozeirão capaz de retumbar entre multidões, que acompanha o dedilhar nas cordas ligeiras do violão. O CD “Mares Potiguares” é seu primeiro disco solo, feito da maneira planejada com convidados especiais. O estimulo para gravar foi a vontade de deixar registrado (com a própria voz) suas músicas. “Apesar de não me considerar um grande cantor, não canto tão mal assim”, brinca.

O livro “Umas histórias, Outras canções” (Editora Queima Bucha, Mossoró RN) é um apanhado de lembranças, uma autobiografia onde Mirabô registra a gravação de suas primeiras canções pelos festivais nacionais. Em outro trecho, ele relata os anos da ditadura militar e a censura em Natal, além de vários acontecimentos vivenciados. “Esse livro se refere às lembranças e sentimentos de diferentes períodos de minha vida”, ressalta o cantor.

O final do livro foi dedicado aos versos das músicas gravadas por artistas consagrados da MPB. Tudo muito organizado. O autor também relacionou as canções que fizeram parte de trilhas musicais para o cinema e teatro, no Rio de Janeiro. A produção sonora do lendário filme genuinamente potiguar, “Boi de Prata”, dirigido por Augusto Ribeiro Junior, está descrita no livro em meios a poemas, desenhos, fotografias e anotações de uma época.

Mirabô confessa que se incomoda com algumas pessoas quando cobram o sucesso que ele deveria ter feito junto com Zé Ramalho, Fagner, Elba, Geraldo Azevedo, entre outros... “Eu nunca tive pretensão de ser cantor. Mas, como todos que fazia composições e cantavam, eu também cantava para mostrar minha música”, explica Mirabô, ressaltando que nunca teve intenções de fazer parte da constelação de nordestinos famosos.

Se o livro é uma autobiografia declarada, numa prosa solta onde Mirabô escreve suas memórias, o CD é uma louvação aos mistérios da mulher potiguar, onde reúne o lirismo de todos os mares, rios, dunas, florestas, falésias, caatingas e sertões do Rio Grande, impregnado nas canções. De acordo com Mirabô, o projeto (livro e CD) custou uma “grana preta”, além de vários anos de dedicação exclusiva.

Para a realização do projeto, Mirabô precisou vender a casa que tinha em Areia Branca, fruto da herança paterna. Com o dinheiro da propriedade, comprou um “carro usado”. O restante foi para a realização do projeto e para sua própria sobrevivência. “Hoje, moro na casa da minha irmã aqui em Natal, mas já estou terminando de construir uma casa em Pium”, revela.

Figurinha fácil nas baladas culturais, Mirabô continua fazendo shows ou envolvido no núcleo musical potiguar. Atualmente, Mirabô integra a equipe do Centro de Promoções e Eventos da Fundação José Augusto, na “câmara setorial de música”, mas conhece as limitações que tem para trabalhar e toda burocracia que envolve o setor público, engessando os projetos.

Numa conversa despretensiosa, Mirabô admite querer gravar outro CD “porque a aceitação das músicas foi muito boa”. Alheio a fama, esse galego areia-branquense curte a vida fazendo o que mais gosta, como se cantar os mares potiguares fosse sua missão de vida e revela: “ Não quero ser famoso. Faço música no ritmo que a letra pede. Minha inspiração? A vida”.

27 de dezembro de 2008

Sociedade dos Amigos do Beco da Lama promove hoje uma tarde de arte e música

AG Sued
Khystal faz o show "Coisa de Preto" a partir das 18h, no Beco da Lama.

Os boêmios do Beco da Lama só precisam de um bom motivo para fazerem uma grande festa. Neste sábado acontecerá a confraternização dos associados da Samba (Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências) com seus parceiros e simpatizantes. Na ocasião, uma série de eventos culturais está programada para rechear o cardápio.

A festança começa por volta das 15h com o lançamento do calendário artístico da empresa Offset Gráfica e Editora, que este ano homenageia o artista plástico Ângelo Desmoulin, mais conhecido pelo nome artístico de Jotó. "A Offset Gráfica e Editora é uma grande e antiga parceira da produção cultural do Rio Grande do Norte", destaca Julio César Pimenta, produtor cultural e diretor da Samba.

Por volta das 16h, haverá o lançamento do álbum "Almanaque do Beco", produzido pelo artista gráfico Venâncio Pinheiro. Em seguida, será realizada a premiação dos restaurantes que foram vencedores durante a 5ª edição do Festival Gastronômico do Beco da Lama - Pratodomundo 2008. Os premiados foram: o Bar da Amizade (1º lugar); Bardallo´s Comida & Arte (2º lugar); Bar da Fátima (3º lugar); Caicó na Brasa (4º lugar) e Bar do Pedrinho (5º lugar).

Segundo a programação do evento, a partir das 17h30, a produção do Prêmio Hangar realiza a entrega de três prêmios musicais, conquistados em 2008 pela cantora e compositora Khrystal (Melhor Disco "Coisa de Preto", Melhor Show e Melhor Música - "Coisa de Preto" em parceria com Tertuliano Aires). "Khrystal tem muito talento para conseguir vôos mais altos e ser reconhecida como um nome nacional", disse Marcelo Veni, produtor do Prêmio Hangar de Música.

A cantora Khrystal e sua banda sobem ao palco a partir das 18h. Toda a estrutura será armada na rua Gonçalves Ledo, em frente ao Bardallo's Comida e Arte. Além do show "Coisa de Preto", Khrystal vai apresentar parte do seu novo repertório. Regado de muita música, artes plásticas, comidas e bebidas, a confraternização no Beco da Lama será aberta ao público.

Melodias Khrystalinas

A cantora Khystal tem uma relação muito estreita com o Beco da Lama. Foi no Bar de Pedrinho Abech que ela começou a cantar profissionalmente para os freqüentadores do lugar. Com sua musicalidade acentuada, Khrystal lançou um disco "demo" chamado "Meia dúzia ou seis", com seis canções, distribuindo com profissionais de rádio, jornalistas, amigos e produtores musicais.

A promoção de sua música cativou a crítica especializada e o público. Pouco tempo depois, Khystal lançou o CD "Coisa de Preto", que, segundo Khrystal, são coisas que remetem a maneira doce, descontraída e cheia de swing para encarar a vida. A música que dá nome ao disco é um samba-funk, escrita em parceria com Tertuliano Aires, "uma pessoa que amo de paixão e um grande poeta", frisou.

Conforme Khrystal, o disco traz novas leituras do coco cantado no Rio Grande do Norte. Ela confessa que não é cantora de coco, mas decidiu homenagear o ritmo porque é pouco conhecido numa terra onde tem os cocos de Ganzá e de Zambê. No disco "Coisa de Preto", Krystal interpreta Jacinto Silva, Elino Julião, Galvão Filho, Babal, Aldir Blanc, Lenine Pinto, Kátia de França, entre outros.

Apesar da musicalidade de Elino Julião ser reconhecida como forró, Khrystal afirmou que fez outra roupagem na música "Forró da Coréia", um som mais pesado, em ritmo de rock. "Fizemos uma coisa arrepiante, que não deixa de ser coco, que não deixa de ser rock e não deixa de ser forró. É música", completou.

A música potiguar vive uma ebulição qualitativa, tendo a cantora Khrystal como uma autêntica representante dessa geração. Lançados em 2006, o show e o disco "Coisa de Preto" continua sendo uma grande referência da musicalidade potiguar. "A temática do show é mostrar, através da música, um Brasil que o próprio povo brasileiro não conhece", completa.

24 de dezembro de 2008

O livro de Volontê

Poeta Volantê pelas lentes de AG Sued.

Woden Madruga
(jornalista)
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O poeta Volontê, registrado no cartório com o nome digno de embaixador, Manoel Fernandes de Souza Júnior, organizou uma coletânea de textos a qual deu o titulo de “Lira de Viagem”. O livro acaba de ser editado pela Siciliano com o apoio da Capitania das Artes, Fape-RN e Plante, cumplicidades do poeta.

Nesse bisaco, Volontê juntou textos de Guimarães Rosa, o amazonense Aristófanes Castro, Américo de Oliveira Costa, Sanderson Negreiros, Octávio Paz, Luis Carlos Guimarães, Antonio Maria, Manoel Onofre Jr., Fernando Pessoa, Pery Lamartine, Marguerite Yourcenar, Nelson Rodrigues, Ângela Almeida, versos de Paulinho da Viola, Diva Cunha, Napoleão de Paiva Souza, Demétrio Vieira Diniz, José Delfino e de Alex Nascimento, este agregado - como se efetivo fosse - a um texto de WM, de título “O Sertão de Alex”.

O livro de Volontê tem dois pecados, culpa dele mesmo. O primeiro: faltou uma apresentação, que poderia ser a orelha que não tem, até para dizer porque da antologia. Segundo: umas quatro, seis linhas revelando ao mundo quem é Manoel Fernandes de Souza Júnior, o organizador. Verdade que ele merece muitas laudas. Ele e Volontê.

Bom, o livro traz também dois pequenos (grandes) poemas de Volontê. Destaco o “Palavras”, que diz assim: “No começo era o verbo depois chegaram os canalhas”

Feliz Natal

Feliz Natal, mas é bom lembrar que Mossoró, Caicó, Currais Novos, Acari, Pau dos Ferros, Macaíba, Santa Cruz do Inharé, Parelhas, Janduís, Lajes Pintadas, Patu, Marcelino Viera, Macau, Areia Branca, Assu, Pendências, Santana do Matos, Canguaretama, Cerra Caiada, Apodi, Parnamirim, Itaipu, Grossos, Ceará Mirim, Carnaúba dos Dantas, Campo Grande, Jardim do Seridó, Olho D'água dos Borges, Caraúbas, e tantos outros municípios potiguares também merecem ser felizes...

Um soneto de Antoniel Campos, Pau dos Ferros RN

Alfabeto

Inexato objeto deixo escrito,
esquisito, incorreto e caricato;
sem extrato, abjeto e contradito,
em conflito e em completo anonimato.

De formato maldito o seu projeto,
dialeto interdito no palato,
seja hiato o seu grito e o seu trajeto
incompleto e ao finito cognato.

Pois vomito no prato em que eu habito,
no não-dito e abstrato me concreto,
no que eu veto retrato o que acredito.

Circunscrito, sem tato e circunspeto,
rarefato, sem teto e adstrito,
seja exato em seu rito esse alfabeto.

23 de dezembro de 2008

César Revoredo na Capitania das Artes

A prefeita eleita Micarla de Souza anunciou o nome do artista plástico e jornalista César Revoredo para a presidência da Fundação Capitania das Artes (Funcarte). O anuncio oficial será feito até o final de semana, mas já se comenta nos bastidores culturais que o novo secretário já começou a fazer articulações para montar sua equipe que começará os trabalhos a partir do dia 2 de janeiro de 2009.

Revista Papangu nas bancas

Trazendo na capa a neófita prefeita natalense, “Mamãe Micarla", a 58ª edição da revista Papangu está nas bancas, numa demonstração que é possível fazer jornalismo sério de qualidade durante muito tempo.

Na seção “Autores & Obras”, Clauder Arcanjo comenta o livro “Viver & escrever”, de Edla van Steen, que reúne entrevistas-depoimentos de vários ícones da literatura nacional; “Então é Natal” é a Crônica do mês, de autoria de Ana Paula Cadengue. “Espelho, espelho meu!” está na seção Conto que leva a assinatura da escritora Cláudia Magalhães.

O entrevistado desta última edição do ano de 2008 é o escritor, dramaturgo, poeta, estudioso dos movimentos populares nordestinosAriano Suassuna, que recebeu as jornalistas Mônica Costa e Ana Paula Cadengue e o chargista Túlio Ratto para um prazeroso bate-papo no Hotel Barreira Roxa, em Natal..

Escrevi uma matéria para a seção “Especial”, contando a história da cidade oesteana de Messias Targino. Este blogueiro também assina o “Talento Potiguar” com o músico areia-branquense Mirabô Dantas; Em Foco Potiguar, Silvia Batistuzzo; No espaço dedicado à poesia Lau Siqueira, Iara Maria Carvalho, Márcia Maia, Rosane Lima, Marcílio de Medeiros Brito, Cefas Carvalho, Sulla Mino e Antoniel Campos.

A Papangu ainda carrega textos de Affonso Romano de Sant’Anna, Raildon Lucena, David Leite, Túlio Ratto, Clauder Arcanjo, Yasmine Lemos, Antonio Amâncio, Cefas Carvalho, Damião Nobre e Antonio Capistrano.

E que venha 2009.

Revista Papangu em Natal:

Banca Tio Patinhas (avenida Rio Branco, Centro)

Banca do Tôta (próximo ao CCAB Norte)

Livraria Siciliano (Natal Shopping e Midway Mall)

Um natal pra turista besta ver

A carnavalização natalina da Capital Potiguar acaba hoje com o show do grupo pernambucano Cordel de Fogo Encantado, no Anfiteatro da UFRN. Enquanto os artistas estrangeiros ganham espaço e muita grana com as apresentações, os artistas da terra são relegados ao segundo escalão musical, fazendo esteira (quando são convidados) para as apresentações principais.

No gramado do Machadão, com a direção de Lenilton Teixeira, trilha sonora de Joca Costa (música de Valéria Oliveira, Simona Talma e Luiz Gadelha), o Auto de Natal mostrou o texto de Marize Castro, “A Face Feminina de Deus”, durante dois dias, atraindo um público médio de 40 mil pessoas (segundo a mídia local).

Toda a concepção do “Auto de Natal” foi feito por artistas potiguares, mas se não fosse o peso das atrações nacionais como Elba Ramalho, Fagner, Simone, entre outros, o teatro ao ar livre teria sérias chances de não ter público. Com atores de terceira categoria, o espetáculo dublado não empolgou ninguém e nada trouxe de concreto para se fixar como atração para os próximos anos.

Essa política de eventos sazonal é chamada de “cultura” pelos cadernos especializados da nossa imprensa, que não têm a menor vergonha em publicar os releases distribuídos pelas instituições governamentais, que alimentam algumas redações incultas, como se esses eventos transmitissem conhecimentos de raiz, levando o público a uma reflexão.

Mesmo ganhando 10% do que receberam os artistas nacionais, os potiguares Jubileu, Glorinha Oliveira, Geraldo Carvalho, Galvão Filho, Khrystal e Lane Cardoso farão um show amanhã (24), no Anfiteatro do Campus, fechando o ciclo circense desse natal em Natal, promovido pela Fundação José Augusto. Apesar do timaço de músicos, este blogueiro duvida muito que o show possa atrair esse mundaréu de gente.
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A concepção do “natal em Natal”, idealizado pelos gestores culturais, começou no início de dezembro com o famigerado Carnatal, seguindo com alguns eventos pra turista besta ver e tem seu desfecho na Praça do Campus com o show da galera potiguarina, que se contentam calados com as migalhas governamentais.

20 de dezembro de 2008

Um poema de Plínio Sanderson, Natal RN

Gramática

no princípio era o verbo
depois veio o sujeito
e os outros predicados
os objetos, os adjetivos
os complementos
os agentes, essas coisas.
e deus ficou contente
era a primeira oração.

Poetas potiguares participam de antologia sobre a poesia no cangaço

AG Sued
Junto com outros poetas potiguares, os versos de Dorian Gray estão na antologia "Cangaço na poesia brasileira", do professor Carlos Newton Junior.

O escritor e poeta Carlos Newton Júnior colocou o ponto final no livro "Cangaço na poesia brasileira", antologia que vem organizando há algum tempo. Além da seleção, escreveu um estudo sobre o tema que sai como prefácio. O trabalho será publicado pela editora Escrituras, de São Paulo, e tem lançamento previsto para o começo do ano que vem.

As pesquisas de Carlos Newton foram bater na obra de 35 poetas, entre eles quatro norte-riograndenses: Dorian Gay Caldas, Homero Homem, Márcio de Lima Dantas e Newton Navarro. Poderíamos incluir um quinto, pois o próprio selecionador e antologista, pernambucano de nascimento, mas radicado em Natal há muitos anos, comparece com um poema seu, "Os cangaceiros".

O time de poetas selecionados por Carlos Newton Júnior constitui um verdadeiro escrete da poesia brasileira. Nomes como João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes, Jorge Lima, Ariano Suassuna, Alexei Bueno, Marcus Accioly, C arlos Pena Filho, Francisco Carvalho, César Leal, Ascenso Ferreira, Janice Japiassu, Sérgio de Castro Pinto, Virgílio Maia, Audálio Alves, José Nêumanne Pinto, Bráulio Tavares, Walmir Ayala.

Dos quatro poetas do Rio Grande do Norte, a antologia traz dois poemas de Dorian Gray Caldas, "Cabeleira" e "O ataque de Lampião a Mossoró"; um de Homero Homem, "Conversa de cangaceiros a cavalo no dia em que atacaram Mossoró"; dois de Márcio Lima Dantas, "Peleja interior de Virgulino Ferreira" e "O brilhante Jesuíno". De Newton Navarro, foi separado "O ABC do Cantador Clarimundo", segundo livro publicado pelo poeta, edição de 1953, e que tem prefácio de Luís da Câmara Cascudo.

Dicas de Leitura

Lima Barreto (1881-1922)
“O que caracteriza a literatura do Lima Barreto, do ponto de vista estilístico, é, sobretudo, uma preocupação com a sobriedade, com a clareza, com a comunicabilidade, além do uso de uma linguagem bastante popular, do cotidiano, contrária ao estilo que prevalecia na época, muito sofisticado e de recorte lusitano – um tipo de puritanismo português, chamado de português castiço, que era tido como o mais particularmente elegante e o mais adequado para o tratamento literário.
(...)Lima Barreto é um tônico para a alma da gente, porque é um estilo de literatura que é feita para tocar onde as pessoas são mais sensíveis, no desejo de justiça, de solidariedade, de identificação com aqueles que estão numa posição de carecer de apoio, de ajuda, de compreensão. É um tipo de arte que tem um apelo emocional muito forte, mas não um apelo de caráter melodramático.” Lima Barreto por Nicolau Svcencko

Biografia de Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma na íntegra
Carta de um Defunto Rico na íntegra
O Homem que Sabia Javanês na íntegra
A Questão dos “Poveiros” na íntegra
Outros textos de Lima Barreto no site Domínio Público
Site da Casa Lima Barreto
LivroClip de Clara dos Anjos
Ficha técnica do filme Policarpo Quaresma, Herói do Brasil

Nélida Piñon (1937-)
“Há um século devotamos inabalável amor à língua lusa. Esta língua que os bárbaros, os necessitados, os poetas, os navegantes, os funâmbulos, seres da ilusão, ígneos e intensos, engendraram para corresponder às carências dos homens.
Afinal, a língua é a alegria dos homens. Nela repousa a poesia do desejo, a melancolia dos gritos primevos, o advento das estações, a exaltação do fino mistério soprado, quem sabe, pelo próprio deus.
Falar, escrever, pensar, alcançar as fendas onde a metáfora pousa solitária, circunscreve-nos ao picadeiro dos homens, ao galeão dos condenados, aos salões galardoados, às terras onde se trava a batalha do verbo e das exegeses.
Como filhos da pátria da língu, de um idioma composto com sobras latinas, gregas, asiáticas, africanas, uma mistura que por onde esteve semeou rastros míticos, pronunciamos suas palavras com unção e ira, captamos-lhe o cintilar de seu sensível timbre.
Esta língua portuguesa, de feição arqueológica, perambula agora pelo coração do Brasil. O corpo sagrado do seu enigma resguarda-se nos descampados e nos grotões, acata os presságios das bruxas, pede emprestado ao vizinho farinha e sentimentos íntimos.”Trecho do discurso A pátria do verbo, feito no centenário da ABL
Site oficial da autora

Trecho do programa Sempre um Papo com a autora
Perfil e entrevista de Nélida Piñon
Participação na FLIPorto 2007
Entrevista da autora no programa Vozes da Igreja
Entrevista para a revista Língua Portuguesa
Biografia da autora
Artigo As Delícias do Bacalhau
Entrevista para a Folha Online

Carlos Fuentes (1928 - )
“México es mi herencia, pero no mi indiferencia; la cultura que nos da sentido y continuidad a los mexicanos es algo que yo he querido merecer todos los días, em tensión y no en reposo. Mi primer pasaporte -el de ciudadano de México- he debido ganarlo, no con el pesimismo del silencio, sino con el optimismo de la crítica. No he tenido más armas para hacerlo que las del escritor: la imaginación y el lenguaje. Son éstos los sellos de mi segundo pasaporte, el que me lleva a compartir este premio con los escritores que piensan y escriben en español.
La cultura literaria de mi país es incomprensible fuera del universo lingüístico que nos une a peruanos y venezolanos, argentinos y puertorriqueños, españoles y mexicanos. Puede discutirse el grado en el que un conjunto de tradiciones religiosas, morales y eróticas, o de situaciones políticas,económicas y sociales, nos unen o nos separan; pero el terreno común de nuestros encuentros y desencuentros, la liga más fuerte de nuestra comunidad probable, es la lengua -el instrumento, dijo una vez William Butlerler Yeats, de nuestro debate con los demás-, que es retórica, pero también del debate con nosotros mismos, que es poesía.”Discurso de Carlos Fuentes na cerimônia de entrega do Premio "Miguel de Cervantes"
Página oficial de Carlos Fuentes

José Saramago escreve sobre Carlos Fuentes em seu blog
Trecho de Inquieta Companhia
Entrevista em vídeo
Carlos Fuentes apresenta La voluntad y la fortuna
Carlos Fuentes no programa Roda Viva, da TV Cultura
Página de Carlos Fuentes na The Academy of Achievement (em inglês)
Lista de seus livros publicados
Entrevista de Carlos Fuentes para o jornal o Estado de S. Paulo

19 de dezembro de 2008

Fotos da Pega de Boi no Mato 2008

Os poucos leitores que acompanham o Grande Ponto sabem que sou um entusiasta da Pega de Boi no Mato, realizada anualmente por Marcus Nepomuceno, dono da Fazenda Pitombeira, em Acari.

No começo de novembro, quando a terra está esturricada nos sertões de Acari, a pega de Boi no Mato reúne os vaqueiros da região para uma grande festa, onde o ponto alto do evento é correr atrás do boi que se embrenha pela caatinga.

Tudo começa a boquinha da noite do sábado, com a Missa do Vaqueiro, no sítio Bico da Arara, quando cavalos, vaqueiros e seus apetrechos são bentos pelo padre da cidade.

Na manhã do domingo, com a fé estampando o peito de coragem, os cavaleiros da caatinga vestem suas armaduras de couro e partem atrás do gado solto no mato para pegar o boi pelo rabo, derrubar e mascarar o animal.

Veja fotos da Pega de Boi 2008. CLIQUE AQUI

Agenda Cultural de Natal - Final de Semana

Gilberto Gil no Auto de Natal
Considerado um dos maiores espetáculos a céu aberto do Brasil (megalomania dos natalenses, onde existe o maior carnaval fora de época do mundo, a maior árvore de natal do País, o ar mais puro das Américas, etc...) o Auto de Natal continua hoje com música, dança, teatro e fé. Hoje, sobem no palco do Machadão a Escola Municipal de Ballet Professor Roosevelt Pimenta com o balé de repertório clássico Coppélia, e Domínio Cia de Dança com o balé contemporâneo Fuxico, baseado na trilha sonora de Carlos Zens. Em seguida, tem show com Gilberto Gil, que apresentará seu novo trabalho Banda Larga Cordel. Amanhã e domingo, depois das apresentações do Auto de Natal, haverá show com show de Fagner (sábado) e Elba Ramalho (domingo). Toda a programação é gratuita e ocorre no Machadão.

Auto de Natal na UFRN
As comemorações natalinas do Governo do Estado começam hoje, seguindo até dia 25, com intervalo para o dia 24. Hoje, tem música clássica com a Orquestra Sinfônica do RN e Domiguinhos, às 20h. Amanhã, começa a encenação do auto ‘‘A Festa do Menino Deus’’, que prossegue até o dia 25. As encenações serão seguidas dos seguintes shows: amanhã tem Oswaldo Motenegro, no domingo tem MV Bill, na segunda Antônio Nóbrega, na terça Cordel do Fogo Encantado e na quinta tem o show Natal Canta a Cidade do Natal com Khrystal, Lane Cardoso, Glorinha Oliveira, Galvão Filho, entre outros artistas potiguares. As apresentações serão na Praça Cívica do Campus (UFRN).

O mundo mágico dos bonecos
As marionetes, mamulengos e bonecos terão três palcos para exibir todos os seus movimentos através do “SESI Bonecos do Brasil 2008”, o maior festival de teatro de bonecos do mundo, que encerra a temporada de sua 5ª edição em Natal, sábado e domingo, em estrutura armada na Praça Augusto Severo, Ribeira. As apresentações começarão a partir das 16h30. A programação conta ainda com ateliês, oficina, exposição e feira temática. O acesso é gratuito.
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Cinema e Café na Ribeira
O Cineclube Natal, em parceria com o Nalva Melo Salão Café, exibirá nesta sexta-feira, dia 19 de dezembro, o filme natalino Adorável Avarento (1971). Lembrando que a exibição será a última do ano, encerrando as atividades do Cineclube Natal em 2008. O filme começa às 20:00 horas e a entrada custa R$ 2,00 (dois reais).

Natal no TAM
Sábado e domingo será apresentado “Natal – Muita história para contar”, às 19h, no Teatro Alberto Maranhão, peça que marca o fim de ano nas atividades da escola. A direção geral é de Bianca Dore e Danielle Flor, com textos assinados por Diana Fontes e Isaque Galvão. Este é o segundo ano da Espaço Vivo nos palcos.

João Teimoso
João Teimoso Rock Band será a atração da NYX no sábado, dia 20 de dezembro. A banda completa 2 anos na noite. A festa terá a participação de Versão 2 e Cristiano Frois. Dj Ronny Vanucci e Diogo Cavalcanti também tocarão no dia. Mais informações pelo telefone 3202-1199.

Zumbis nas ruas de Ponta Negra
Apesar de pouco conhecido, o evento arrasta multidões de pessoas pelas ruas das cidades onde é realizado. Pra quem não sabe do que se trata, a Zumbir Walk é organizada por fãs de filmes de terror e reúne pessoas fantasiadas de zumbi andando pela cidade por uma rota pré-definida. Em Natal, a primeira "caminhada" desse tipo será realizada nesse sábado, nas proximidades do Praia Shopping, em Ponta Negra. A turma se encontrará em frente a Fatern e o início da caminhada está prevista para 16 horas.

18 de dezembro de 2008

Auto do Natal

A celebração do Natal em Natal começa hoje e segue até o próximo domingo com música, dança, teatro e fé, no estádio Machadão, sempre às 19h e com entrada gratuita. Nesta quinta-feira e amanhã será realizada a Terceira Mostra de Dança de Natal. Serão quatro companhias de dança potiguares a se apresentar nos dois dias, sendo duas em cada dia. No primeiro dia sobem ao palco a Cia. Gira Dança, com o espetáculo Corpo Estranho, e o Balé da Cidade do Natal, da Funcarte, com o balé A2.

Amanhã, a Escola Municipal de Ballet Professor Roosevelt Pimenta com o balé de repertório clássico Coppélia, um dos mais famosos balés da história da dança, e a Domínio Cia. de Dança com o balé contemporâneo "Fuxico", baseado na trilha sonora de Carlos Zens. Além da dança, o público poderá contemplar shows musicais de artistas renomados.

Auto de Natal

O principal evento do "Natal em Natal" é o Auto de Natal, o maior espetáculo ao ar livre da cidade. O espetáculo consiste numa encenação multifária do nascimento de Jesus Cristo e da história dos seus antecedentes. O Auto se torna ainda mais emocionante pelo fato de ser encenado em Natal, Cidade-Presépio fundada na mesma data do nascimento de Jesus.

O diretor geral do espetáculo Lenilton Teixeira exalta as inovações desta edição. "Nós teremos duas novidades este ano: primeiro, a narrativa será feita por Maria, que faz reflexões sobre sua vida, sobre a história do nascimento de seu filho. Afinal, é quem engravida e quem passa pelo processo de rejeição. Segundo, nós direcionamos o foco para o teatro, para a valorização dele", conta o diretor. "Recursos musicais também estarão no espetáculo, como o coro ao estilo grego cantado por 90 mulheres no início da peça. Mas a base principal é o teatro", explica Lenilton Teixeira.

Uma equipe da mais alta qualidade trabalha na elaboração do Auto. O espetáculo conta com direção geral de Lenilton Teixeira, texto da escritora-jornalista Marize Castro, figurino de Kátia Dantas, cenário de Guaraci Gabriel, fotografias de Candinha Bezerra e assistência de Jefferson Fernandes. No campo musical, a direção fica a cargo de Joca Costa, com letras e músicas compostas por Simona Talma, Valéria Oliveira e Luís Gadelha. O micro documentário que será exibido no início da peça é de Buca Dantas.

Realizado desde 1998, o Auto de Natal é considerado patrimônio imaterial dos natalenses. Desde 2005, é totalmente produzido e encenado por potiguares, que assinam desde o texto até a direção do espetáculo, passando pela música, coreografias, figurinos, cenografia e iluminação. O Auto de Natal ainda se propõe a divulgar o artista e a difundir as artes e a cultura natalense e norte-rio-grandense.

17 de dezembro de 2008

Fotógrafos potiguares realizam a 3ª Expedição Fotográfica Noturna de Natal

Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto) está organizando a “Expedição Fotográfica Noturna de Natal” com intuito de clicar a decoração natalina da cidade, algumas fachadas de lojas e os presépios iluminados espalhados pela cidade.

O passeio fotográfico é aberto para qualquer fotógrafo que tenha uma câmera em mãos e queira se juntar ao grupo. Não será cobrado nenhum tipo de taxa. A concentração será na sede provisória da Aphoto, na escola de fotografia “Practical” (Rua Laranjeiras, 14, Cidade Alta, por trás da Igreja do Galo), com saída prevista para às 17h30, dessa quinta-feira, dia 18.

O grupo começará pelo centro da cidade e Ribeira, fotografando a iluminação da Prefeitura, Assembléia Legislativa, Capitania das Artes, Solar Bela Vista e Teatro Alberto Maranhão. Depois, o grupo segue pela Avenida Hermes da Fonseca até a “arvore de natal”, em Potilândia. No final, os fotógrafos vão clicar o Auto de Natal e os shows que ocorrerão no Machadão.

A III Expedição Fotográfica Noturna de Natal faz parte do calendário de eventos da Aphoto, além de ser uma maneira dos fotógrafos potiguares se confraternizarem fazendo o que mais gosta: fotografar. A expedição é também um paralelo com o 18º concurso de decoração natalina, promovida pela Prefeitura de Natal/Secretaria de Turismo em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL).

Como são distribuídos R$ 30 mil em prêmios para as fachadas mais iluminadas, a Associação Potiguar de Fotografia está pleiteando um “prêmio fotográfico” para as melhores imagens do período natalino na Capital Potiguar. No dia 06 de janeiro, quando é retirada a iluminação das fachadas das lojas, somente as fotografias podem contar a história do “natal em Natal”.

A primeira e única vez que a Prefeitura de Natal promoveu um concurso fotográfico foi durante as comemorações dos 400 anos da cidade. No entanto, a Prefeitura está incentivando os comerciantes com prêmios para as melhores fachadas iluminadas, durante os últimos 18 anos. É necessário preservar a memória fotográfica da cidade, promovendo uma premiação para os fotógrafos potiguares.

SERVIÇO
III Expedição Fotográfica Noturna de Natal
Dia: 18 de dezembro (quinta-feira)
Horário: a partir das 17h30
Saída: Sede da Aphoto (Rua Laranjeiras, 14, Cidade Alta, por trás da Igreja do Galo).
Aberto ao público e não haverá cobranças de taxa
Informações: 84 3211-5436

A Romã de Lisbeth Lima

Hoje, a partir das 19 horas, nos salões nobre da Aliança Francesa, acontece o lançamento de ‘Romã’, o terceiro livro de poesia de Lisbeth Lima. Romã, completa a trilogia: sementes(Dormência), flor (Felice) e fruto (Romã).

Para saber mais sobre a poetisa, visite o site:
http://www.lisbethlima.zip.net/

Alguns versos de Lisbeth Lima (do livro Romã)

Ventania

Na bicicleta, o menino leva presa uma gaiola.
Dentro dela, um passarinho, preso, voa.
Leve presa.

E o vento, solto, despenteando os dois.

Decibéis

E a música lenta
alenta os ouvidos
que, desacostumados com delicadeza,
tinham perdido sua função primeira:
a de escutar.

Intenção

Não era falta de amor ou descaso
a xícara de beira quebrada,
em que ofereci o café.
Queria garantir que nela
tua boca pousara quente,
e que a minha, tão longe, ausente,
sentiria, na xícara marcada,
tua presença que desejo,
outras vezes, multiplicada.

16 de dezembro de 2008

Exposição Maravilhas Mecânicas de Leonardo da Vinci

clique no cartaz para ampliar
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Secretaria de Estado de Educação e Cultura, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e a FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa do RN, convidam para a abertura da "Exposição Maravilhas Mecânicas de Leonardo da Vinci", às 18 h do dia 23 de dezembro de 2008, na Biblioteca Pública Câmara Cascudo.

Nota de Falecimento

O Beco da Lama ficou mais triste nessa terça-feira dezembrina. Todos os boêmios evitaram o último gole para render homenagens ao Seu Pedro. O nosso nobre Pedro “Catombo”, como era conhecido pelos amigos e freqüentadores do bar, morreu nessa manhã em sua casa. O funeral aconteceu na boquinha da noite, nos jardins do cemitério Morada da Paz.

Confesso que eu andava pouco pelas bandas do bar de Seu Pedro. Mas, lembro que ele era um senhor simpático que gostava de bater papo no balcão com os clientes. Na derradeira vez que lá estive, ele me mostrou uma garrafa de Zinabre que mantinha para servir algumas pessoas que ainda procuravam aquela bebida.

Como não era comum ver uma garrafa de Zinabre pelo Beco, Seu Pedro me serviu uma talagada. Conversamos mais um pouco sobre coisas que não lembro. Tudo aconteceu a seis meses atrás. Em novembro passado, um dos palcos do Festival Gastronômico do Beco da Lama foi erguido em frente ao bar do Seu Pedro. Não fui me despedir de Seu Pedro porque estava no Seridó.

O Beco da Lama está mais vazio com a ausência de Seu Pedro. Nélio, seu filho e companheiro de trabalho, vai ficar tocando o bar pra frente. Porém, o espírito do Seu Pedro ficará presente nas crônicas de Léo Sodré, nas pinturas de Marcelos Bob, nos poemas de Dunga, nas imagens de Lula Augusto, nos livros de Abimael, nos sinos do Bardallo’s e pelo Beco afora...

Dúvida Cruel


15 de dezembro de 2008

Um poema de Céfas Carvalho, Natal RN

Sem destino

Minha vida pediu
As contas
Fechou a porta do bar
E partiu...

Rumo ao Norte...
Ao Sul...
Tanto faz...
Quebrei a bússola
Rasguei meus mapas...

Leve-me o destino para onde
lhe aprouver...
Olimpo, Hades, Passárgada...
Para lugar algum...
Para onde ele quiser...

Marketing Inteligente - Novo Golf


Informes Literários

Pontos de Cultura, Pontos de leitura, Prêmio Ludicidade
No último dia 10 de dezembro, durante evento na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, foram anunciados os projetos selecionados pelo Concurso Pontos de Leitura e pelo Prêmio de Ludicidade. Na ocasião, também foram doados três milhões de gibis da Turma da Mônica, por Maurício de Sousa Produções e Editora Globo, ao Programa Mais Cultura. O Concurso Pontos de Leitura selecionou 517 iniciativas de todo o país e distribuirá a elas, no início de 2009, um kit contendo 500 livros, além de mobiliário e computador, no valor unitário de R$ 20 mil. Já o Prêmio de Ludicidade contemplou 200 iniciativas e concederá a cada uma R$ 18 mil, para que aperfeiçoem seus espaços de brincar.

Britânicos mentem sobre livros que leram
Como parte da programação pelo ano nacional da leitura na Grã-Bretanha, foi realizada uma pesquisa com 1.543 britânicos onde se revela que 46% dos homens e 33% das mulheres mentem sobre os livros que haviam lido para “impressionar amigos e parceiros em potencial”. Um número ainda maior quando se considera apenas os adolescentes entrevistados: 74% admitiram ter fingido ler algo para impressionar o grupo ou como uma arma na conquista. A reportagem da BBC Brasil sobre o estudo informa também, segundo os participantes, quais as leituras que mais atrairiam homens e mulheres. Os mais indicados para impressionar uma mulher seriam a autobiografia de Nelson Mandela, Long Walk to Freedom; Shakespeare; livros de receitas; poesia e letras de música. Já os homens se interessariam por mulheres que lêem sites de notícias; Shakespeare; letras de música; livros de receitas e poesia.

Literatura para Todos
Foram divulgados os dez textos vencedores do 2º Concurso Literatura para Todos nas categorias prosa (conto, novela ou crônica), poesia, biografia e texto de tradição oral (em prosa ou em verso) - clique aqui para ler a lista completa. Agora, o Ministério da Educação vai publicar e distribuir as obras para 1,5 milhão de estudantes. Segundo explica ao portal do MEC Jane Paiva, integrante da comissão julgadora, o Literatura para Todos “não é um concurso para neo-escritores, mas para escritores experientes”. Foram recebidos 133 contos, 61 novelas, 30 crônicas, 13 biografias, 29 textos de tradição oral e 249 de poesia.

Operação apreende livros em sebos
Uma operação efetuada em sebos do centro de Natal pela DEFD (Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações) e a Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros) apreendeu cerca de 1,5 mil livros didáticos de venda proibida, em sua maioria exemplares de professor. Entretanto, nenhum dos envolvidos no caso chega a ser preso em flagrante, conforme informado pelo Diário de Natal.

Prêmios Literários

35ª Seleção Anual FNLIJ – Prêmio FNLIJ 2009 (Produção 2008)
Período de inscrições: até 31 de dezembro de 2008
Aberto a: todos os profissionais do livro e editoras que tenham títulos em língua portuguesa.
Mais informações

5º Prêmio Barco a Vapor
Período de inscrições: até 28 de fevereiro de 2009
Aberto a: todos os escritores com mais de 18 anos que apresentem originais dirigidos a leitores entre 6 e 13 anos.
Premiação: R$ 30 mil
Mais informações

VIII Prêmio Livraria Asabeça 2009
Período de inscrições: 30 de junho de 2009
Premiação: um contrato de edição e impressão
Mais informações

Dica de leitura

O Alienista, de Machado de Assis
“As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr.Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas. Estudara em Coimbra e Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil, não podendo el-rei alcançar dele que ficasse em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia.
—A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo.
Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência, alternando as curas com as leituras, e demonstrando os teoremas com cataplasmas. Aos quarenta anos casou com D.Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática.
Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas,—únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo,agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte.”
Leia o texto na íntegra

Escritor em Destaque

Augusto Roa Bastos (1917 - 2005)
“Estamos entrando no futuro de costas, aos trancos. E assim vamos. Nos últimos três dias não fizemos mais que vinte léguas num dia natural e noutro artificial. Desde que topamos com o infinito prado fedorento, retrocedemos outras dez léguas em dez dias artificiais contados de sol a sol, e outros dez dias naturais contados de meio-dia a meio-dia. É preciso somar a eles os sete dias e noites naturais nos quais as naves estão cravadas em sua própria sombra sobre o podredouro. Da Ilha de Hierro até aqui, antes de encalhar no pântano dos sargaços, navegamos vinte e sete dias. Apesar do atraso ganhamos, entretanto, dois terços de dia de calendário. Talvez não consigamos ver outro nascer do sol. Os três quartos de dia que adiantamos graças aos zelosos alísios, no rumo corretíssimo marcado pelo Piloto, de nada servirão. O mar de erva está ancorado nas caravelas, à espreita para tragar-nos.”
Trecho do livro Vigília do Almirante

Entrevista de Roa Basto para a revista Época - 2003
Entrevista gravada em 1990
Obituário da Folha Online
Discurso de Roa Bastos ao receber o Prêmio Cervantes

14 de dezembro de 2008

Fotógrafos no Abrigo Juvino Barreto

Na tarde desse domingo, mais de 20 fotógrafos abnegados, movidos pelo espírito solidário, foram ao Abrigo Juvino Barreto para fazer uma visita fotográfica ao pessoal da terceira idade. Todos levaram donativos para o abrigo como fraudas geriátricas, itens de higiene pessoal, material de limpeza, leite em pó, etc. Jailson Fernandes ainda levou alguns presentes muito bem embalados, coisa fina.

A Associação Potiguar de Fotografia (APHOTO) organizou o grupo que foi recebido pela irmã Ivanir Rodrigues, diretora da instituição. O Abrigo Juvino Barreto é mantido pela iniciativa privada, sobrevivendo de doações obtidas em campanhas beneficentes, da colaboração de voluntários e com algumas ajudas governamentais. O abrigo atende idosos, na sua maioria vindos do interior do Rio Grande do Norte, na faixa etária de 60 anos, carentes e desamparados, sem condições próprias de subsistência.

Fundado em 1944,o Juvino Barreto hoje é considerado a maior referência de abrigo para idosos no Estado, desenvolvendo ações sociais, práticas e atividades de associação, estimulação e participação. Atualmente, a instituição atende em média de 170 internos, entre homens e mulheres, podendo contar com assistência de diversos serviços médicos e odontológicos, enfermagem, serviço social, dentre outros.

Depois de passar por alguns pavilhões, fotografando algumas cenas, Thyrone disse que sentia um misto de alegria e tristeza, a melhor tradução para expressar uma emoção diferente dentro do abrigo. Passar poucas horas ao lado daqueles cabelos brancos, impregnados de história, desamparados pela sociedade e pelas famílias, causa alegria e distração para eles, enquanto se interagem com os fotógrafos.

As fotos captadas durante a visita ao Juvino Barreto farão parte de uma exposição coletiva a ser realizada durante a Semana do Idoso, que acontece em outubro. As fotografias devem servir para chamar a atenção da sociedade contra a exclusão social que vive alguns idosos menos favorecidos.

12 de dezembro de 2008

Vaqueiros do Seridó

Foto: Hugo Macedo
No momento em que é solto na caatinga, o boi tem em seu encalce dois vaqueiros encourados, que se embrenham na mata perseguindo o animal em meio a touceiras de xiquexiques e espinhos de juremas.
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Quando é alcançado, o boi é derrubado e mascarado num curto espaço de tempo.

Os vaqueiros vencem o boi e a caatinga, numa demonstração de coragem e força bruta. Com suas armaduras de couro, esses valentes são os verdadeiros cavaleiros do sertão, velhos herois do Seridó.

Um poema de Licurgo Carvalho, Natal RN

Receita Poética

Pegue uma dose de metáfora
Junte duas colheres de letrinhas
Adicione meio grama de rimas
Encontre um pedaço de alegoria
Use assonância até chegar ao ponto
Sirva o poema bem gelado

Para acompanhar a sextilha
Encontre frases usadas
Faça um caldo de assimetria
Mexa até virar um soneto
Tempere com loas parnasianas
Coma os versos de uma só vez

Relaxe ao som de pontos e virgulas
Navegue em baladas de antítese
Perceba a musicalidade em texto
Deixe que o vernáculo dance solto
Escute os gemidos dos signos
Aumente o volume da função poética

Espere a palavra vir excitada
Apalpe vagarosamente cada estrofe
Use o código da língua nas entranhas
Friccione com desejo a lírica moderna
Introduza páginas nas volúpias métricas
Goze como um poeta na metalinguagem

Agenda Cultural de Natal - Final de Semana

Cinema no Varal
Tem continuidade hoje a I Mostra Curta no Varal, promovida pelo Centro Acadêmico Berilo Wanderley (CABW), nos auditórios A e C do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), das 16h às 21h30. O CCHLA fica próximo à Biblioteca Central Zila Mammede (BCZM).

Fotografia e solidariedade
No próximo domingo a Associação Potiguar de Fotografia promoverá uma visita solidária ao pessoal da Terceira Idade no Abrigo Juvino Barreto (na Avenida Alexandrio de Alencar). Na ocasião ocorrerá a confraternização com os idosos e uma tarde fotográfica. Aqueles que desejarem participar devem levar doações como material de higiene pessoal, fraudas geriátricas, pasta de dente, sabonete, xampu, perfume e outros objetos. O encontro começa às 15h.
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Samba no Beco da Lama
Hoje, tem roda de samba no Bar de Fátima, lá no Beco da Lama, por trás da Assembléia Legislativa. Todas as sexta-feiras, o Grupo Arquivo Vivo se reúne para cantar o samba de Cartola, Chico Buarque, Roberto Ribeiro, João Nogueira, João Bosco, Paulinho da Viola, entre outros. O horário é aquele de sempre: 19h.

Caminhada cultural
A Primeira Caminhada Histórica do Natal promete reunir cultura, lazer e atividade esportiva num evento programado para resgatar a história da cidade, promovendo um maior conhecimento dos lugares que marcaram época, num revival geográfico e numa confraternização de amigos. O evento acontece nesta sexta-feira. Os participantes vão se concentrar às 14h na praça André de Albuquerque, caminhando em seguida para a Ribeira, passando pelos pontos históricos e terminando na rua Chile, onde acontece shows de Carlos Zens, Babal, Khrystal e Rosa de Pedra.

Bazarte 4ª edição
Os artistas Ricardo Junqueira e Andrea Ebert tem trabalhos epostos em vários locais da cidade, apesar de pouco conhecidos pelo nome. Os dois apresentam suas obras a partir desta quinta-feira (11), na galeria Spazzio, na Hermes da Fonseca. "Uma Exposição para Mergulhar - Bazarte 4ª edição" vai até às 18h30 do dia 12.

Mostra Fotográfica no Parque
A agência Zoon em parceira com o Senac-RN encerram o ano de 2008 com uma grande exposição dos trabalhos de 50 alunos dos cursos de fotografia digital básica e avançada. Amanhã, mais de 100 fotografias estarão expostas no Parque da Cidade. Além das exposições dos alunos e dos professores Henrique José e Max Pereira, um dos pontos altos do evento será a abertura da primeira individual do premiado fotógrafo Jean Lopes, ganhador de vários prêmios em Natal e em outros estados. Jean mostrará uma série de 10 fotografias coloridas sobre o Pau-de-sebo. O fotógrafo assuense também fará uma palestra às 16h no auditório do parque.

Dança na UFRN
Com o tema João e Maria, as alunas de ballet da Escola Espaço Educação participam do espetáculo de fim de ano, na Escola de Música da UFRN, hoje e amanhã, às 19h30. O Festival de Ballet conta com a orientação do professor Samrone Rosendo, da Atos Academia.

Espetáculo no TAM
O ballet Coppélia, obra do coreógrafo parisiense Arthur Saint-Léon, foi adaptado pelos professores da Escola Municipal de Ballet Professor Roosevelt Pimenta, ligada à Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), e será encenado pelos alunos da escola hoje, amanha e domingo, no Teatro Alberto Maranhão. O espetáculo começa sempre às 17h. A entrada custa R$ 12 (inteira) e R$ 6 (estudante)

Música e camarão
O Festival do Camarão promovido no Presépio de Natal, em Candelária, oferece a seguinte programação para hoje. Das 19h às 21h tem show de Danilo Guanais e Álvaro Barros, das 21h às 23h a apresentação será de Donizete Lima, das 23h à 1h tem Igor Dantas e encerrando, da 1h às 3h, o show será de Fernando Farias.

Solto na Cidade
Quer saber mais sobre a agenda de shows, eventos, festivais, exposições e tudo que rola em Natal, visite o site http://www.soltonacidade.com.br/

Inauguração da "Árvore de Natal" traz atrações musicais

Quarteto de Cordas

Quem for para a inauguração da ÁRVORE DE NATAL, que acontece hoje, poderá apreciar uma das maiores e mais iluminadas árvores de Natal do país. Além disso, o evento trará também apresentações musicais do Quarteto de Cordas da UFRN e do Coral Sons da Terra.

Sobre o Quarteto de Cordas

Criado em 1977 pelo Departamento de Artes da UFRN (DEART), o Quarteto de Cordas tem em seu repertório, além de obras clássicas e eruditas, peças do folclore nacional, bem como música popular internacional, todas com arranjos próprios.

Através da promoção de concertos educativos nos diversos setores de aulas do Campus da UFRN e nos Campi no interior do estado, o Quarteto pretende divulgar a música erudita e a popular. O grupo formado por Osvaldo D'amore no primeiro violino, Ricardo Craciun no segundo violino, Miguel Kolodiuk na viola e Faisal Hussein no violoncelo já se apresentou em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e nas principais cidades norteriograndeses.

O Quarteto de Cordas acumula ainda em sua bagagem um LP lançado em 1988 com o patrocino do extinto BANESPA, além de CD lançado em 1993 em homenagem aos 35 anos da UFRN, composto principalmente por autores potiguares. Em 1999, o grupo participou do CD "Nação Potiguar", produzido pela Fundação Hélio Galvão e pelo Scriptorin Candinha Bezerra, álbum aclamado pela imprensa nacional. Os quatro músicos são professores do DEART e da Escola de Música da UFRN.

A Musicalidade Armorial de Danilo Guanais

AG Sued
Imagine os romances medievais de Dona Militana sendo contados numa ópera, de forma erudita, ou as músicas do rabequeiro Fabião das Queimadas apresentadas pela Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte! Essa mistura do popular com o erudito produz um composto único que inspirou o escritor pernambucano Ariano Suassuna a criar o Movimento Armorial.

Conforme o autor do Auto da Compadecida, a “Arte Armorial Brasileira” é aquela que tem como traço comum a ligação dos folhetos do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus cantares, e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como a forma das artes e espetáculos populares.

Lançado oficialmente em 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas em Recife, o Movimento Armorial tem como objetivo mostrar que é possível criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular, passeando pelas mais diversas manifestações artísticas como pintura, música, literatura, cerâmica, dança, escultura, tapeçaria, arquitetura, teatro, gravura e cinema.

Em Natal, um desses "influenciados" é Danilo Guanais. Músico, compositor, maestro e professor da UFRN, Danilo Guanais iniciou carreira artística participando de festivais como compositor, tendo sido premiado no V Festival de Teatro de Pelotas, no Rio Grande do Sul e no II Festival Internacional de Artes Cênicas de Resende, no Rio de Janeiro.

Em 1999, Danilo Guanais participou do CD "Nação Potiguar", gravado em homenagem aos 400 anos da cidade de Natal. No mesmo ano, se apresentou no palco do Teatro Alberto Maranhão, dentro do Projeto Seis e Meia. Guanais compôs as músicas para o CD "Missa de Alcaçuz", no qual combinou a sonoridade do latim tradicional com elementos da cultura popular, com um forte clamor armorial como acorde musical principal do disco, gravado pela UFRN.

A Missa de Alcaçuz foi composta para a celebração dos 30 anos de atividades do Madrigal da UFRN. O compositor ressalta que a Missa é uma seqüência de movimentos baseados no texto litúrgico tradicional da missa, segundo o que preconiza a igreja. Guanais revela que optou por adotar uma estética mais armorial em alguns movimentos.

Danilo disse que sua musicalidade contém influências eruditas de Bach e Mozart, atrelados aos elementos oriundos da tradição cultural popular, como os cantadores, romanceiras, vaqueiros, rabequeiros e repentistas. “A Missa não chama atenção por um contraponto renascentista, nem por uma fraseologia medieval. Chama a atenção por um ritmo de baião que está em baixo, por uma percussão que soa com sotaque mais da cultura popular”, observa.

Segundo Danilo, a "Missa de Alcaçuz" se tornou o CD de música erudita mais vendido do País. Já foram feitas três edições e todas estão esgotadas. Um sucesso que foi acontecendo aos poucos, graças ao boca-a-boca e a ajuda dos madrigalistas que difundiram a obra.

O título da missa, Alcaçuz, veio da pequena localidade litorânea, a 40 quilômetros de Natal, onde os romances foram coletados pelo folclorista Deífilo Gurgel, autor de um pequeno volume chamado “Romanceiro de Alcaçuz”, que traz toda a história musical dos romances da comunidade e do cancioneiro popular.

Atualmente, Danilo Guanais faz parte do duo de violões Álvaro e Danilo, que tem se apresentado pela cidade, expandindo a música armorial em Natal. O maestro Guanais garante que vai continua com a busca dos acordes armoriais, criando a sofisticação da música erudita com elementos da cultura popular potiguar.

10 de dezembro de 2008

Grande Angular - Exposições Fotográficas

Os professores de fotografia Henrique José e Max Pereira estão juntando as fotos dos seus alunos para fazer várias expsoições fotográficas, a partir desse sábado (dia 13), no Parque da Cidade.

Além das exposições dos alunos, haverá a abertura da primeira exposição individual do premiado fotógrafo assuense, Jean Lopes, ganhador de vários prêmios em Natal e em outros Estados.

Na ocasião, Jean Lopes fará uma paestra e mostrará uma série de 10 fotografias coloridas sobre o "Pau-de-sebo". Tudo começar por volta das 16 horas.
Cada turma de fotografia terá um tema diferente para sua mostra.

Exposição I – Pau de Sebo
Primeira individual do fotógrafo assuense Jean Lopes.

Exposição II – Mata Estrela
Fotos realizadas durante expedição à Mata Estrela no município de Baía Formosa.

Exposição III - Olhar Natural
Fotografias de natureza vista de forma nada convencional .

Exposição IV – Potengi
Fotos realizadas durante expedição no Rio Potengi.

Exposição V – Fotografia Avançada
Cada aluno montou uma mini-individual onde expõe seu trabalho autoral.

Exposição VI – D. Nivaldo Monte
O fotógrafo Henrique José expõe imagens do homem que dá nome ao parque da cidade.

Exposição VII – Intranscendente
Max Pereira mostra seu trabalho mais recente baseado na estética japonesa do Wabi-sabi - a expressão que os japoneses inventaram para definir a beleza que mora nas coisas imperfeitas e incompletas.

9 de dezembro de 2008

Salvem o tesouro de Vingt-un Rosado!

Fotos AG Sued
Poeta Caio César Muniz, editor-assistente da Coleção Mossoroense, em meio ao acervo da Fundação Vingt-un.

O papa da literatura mossoroense, Vingt-un Rosado, deve está se remexendo em seu sepulcro por causa do descaso dos conterrâneos com seus livros. Mais de 100 mil exemplares da “Coleção Mossoroense” estão amontoados em vários cômodos do anexo da Fundação Vingt-un Rosado se degradando, como num cemitério literário luxuoso, onde não há a mínima condição de preservação das obras.

Conforme o poeta Caio César Muniz, editor-assistente da Coleção Mossoroense, todo o acervo estava empilhado dentro de um galpão da UFRSA (Universidade Federal Rural do Semi Árido) desde a década de 80, sob a responsabilidade da Fundação Guimarães Duque, entidade pertencente à UFRSA em Mossoró, quando Caio Muniz resolveu trazê-los para o anexo da Fundação “antes que se acabacem”.

Os milhares de livros que estavam abandonados são fruto de oito anos de produção, editados quando Vingt-un Rosado era diretor da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (Esam), hoje Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Para Caio César Muniz, os livros integram a parte mais importante da Coleção Mossoroense. “São livros que falam das secas, da zootecnia, do petróleo, etc. Exemplares científicos do período mais importante da Coleção Mossoroense”, ressalta.

Porém, o espaço atual é pequeno para tantos livros, não oferecendo as condições necessárias para evitar a deterioração de milhares de títulos espalhados pelo chão ou em prateleiras abarrotadas até o teto. O poeta acredita que a melhor maneira de ampliar as instalações do anexo é buscando parcerias com empresas comprometidas com a cultura mossoroense e também com a Prefeitura de Mossoró, que tem obrigação moral para preservar todo o conjunto intelectual de Jerônimo Vingt-un Rosado Maia.

Embora a Fundação Vingt-un Rosado tenha firmado convênio com a Petrobras e o Banco do Nordeste, não há dinheiro para a ampliação do anexo. Pela Petrobras, o projeto “Rota Batida” vai custear a publicação de 10 obras esgotadas no acervo da editora, além de promover um grande concurso literário, aberto para todo o Rio Grande do Norte, onde dez autores de quatro segmentos literários (poesia, conto, crônica e romance) terão oportunidade de concorrer a publicação.

Outro convênio é com o Banco do Nordeste para a feitura do Acervo Virtual Oswaldo Lamartine de Faria, que pretende resgatar grande parte das obras da Coleção Mossoroense destinadas aos estudos sobre a seca e o Nordeste brasileiro. Nesta primeira fase, o projeto selecionou 30 obras para serem digitalizadas e serão disponibilizadas no site da editora (http://www.colecaomossoroense.org.br/). “Com esses convênios, o pessoal pensa que estamos nadando em dinheiro”, destaca.

Muniz observa que o maior problema dessa pândega literária, que se transformou o acervo da Fundação Vingt-un Rosado, é não poder fornecer informações suficientes para os pesquisadores, historiadores e estudantes que procuram a entidade em busca dos livros com informações sobre a história de Mossoró e do Rio Grande do Norte. “Eu sei que os títulos existem, mas não há como procurar por uma determinada edição porque os livros estão empilhados”, revela.
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Um memorial para Vingt-un

Com 4450 títulos publicados, a Coleção Mossoroense é a maior editora brasileira em atividade em território nacional. Em seu tempo de grande editor, Vingt-un não media esforços para publicar livros de autores diversos, de todo o Estado. Há relatos que ele chegava a fazer empréstimos aos agiotas para editar os títulos.

Três anos após o falecimento do Feiticeiro da Letras, a Fundação não dispõe de verbas para viabilizar o Memorial Vingt un Rosado, “muito menos para fazer o que o doutor Vingt-un fazia”, reforça Muniz.

Os editores da Fundação Vingt-un Rosado estão buscando parcerias para salvar parte da história da literatura mossoroense. Segundo Caio Muniz, o ideal seria fazer uma grande reforma no anexo da Fundação, ampliando o espaço.

“Nosso sonho é construir o Memorial Vingt-un Rosado onde abrigará o acervo da Coleção Mossoroense, uma grande biblioteca aberta para pesquisa e um espaço para lançamento de livros, além do parque gráfico da Fundação”, disse.

As memórias mossoroenses se confundem com a história de Vingt un. Caio Muniz ressalta que essas reminiscências estão espalhadas pela cidade. São centenas de certificados, homenagens recebidas pelo Brasil inteiro, medalhas de honra ao mérito, títulos de doutor ‘Honoris Causa’ em várias universidades brasileiras, documentos antigos, milhares de fotografias, livros raros, etc.

Atualmente, há vários estudantes do curso de História da UERN (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) catalogando e organizando o acervo pessoal de Vingt-un, num trabalho voluntário dentro da Fundação. “Esse é um trabalho minucioso de pesquisa onde pode revelar vários acontecimentos na vida de Vingt-un que ainda não conhecemos”

A maior parte do acervo histórico de Vingt un está na sua antiga residência, onde funciona a Fundação. Mas, há muito material em casas de familiares, de amigos e em lugares públicos de Mossoró. Muniz chama a atenção do poder público ou da iniciativa privadas para firmar parceria para construir o Memorial.

“Precisamos juntar todo esse material num lugar só para que as pessoas possam pesquisar ou fazer um passeio pela história de Vingt un, um dos maiores nomes da literatura potiguar”, enfatizou.

8 de dezembro de 2008

RAPADURA NEWS

Lula em Cordel
No próximo dia 12 de dezembro (sexta-feira), 19h, o poeta Crispiniano Neto, diretor da Fundação José Augusto, lança na Livraria Siciliano do Midway Mall seu livro Lula na Literatura de Cordel, uma obra da editora mossoroense Queima-Bucha. O livro relata, através do cordel, diversos momentos da trajetória política e pessoal do Presidente Lula. O lançamento do livro de Crispiniano vai contar com a presença dos Meirinhos do Forró, do Grupo de Choro Sonorosinho e do Coral Harmus. Antônio Francisco, cordelista e poetas da SPVA que irão recitar.

Resultado do concurso Luís Carlos Guimarães
A comissão julgadora do VIII Concurso de Poesia Luís Carlos Guimarães, formadas pelos escritores Paulo de Tarso, Plínio Sanderson e Maria Rizolete, divulgou os vencedores deste ano do concurso. O resultado foi o seguinte: 1º lugar - João Andrade, 2º lugar – Everton Dantas Bezerra e 3º lugar – Theo G. Alves. Os prêmios que serão entregues aos três primeiros lugares são de respectivamente, dez, oito e cinco salários mínimos. O concurso contempla ainda, 17 outros vencedores com uma menção honrosa e a entrega de 25 exemplares de um livro que será publicado com as poesias dos 30 selecionados no ano de 2008. A comissão organizadora recebeu um total de 167 inscrições. A lista completa dos premiados está no site da fja: www.fja.rn.gov.br

Festival cultural em Nísia Floresta
A igreja matriz de Nísia Floresta é uma das mais antigas e preservadas do Estado e está completando 175 anos. Em comemoração a data, a Paróquia Nossa Senhora do Ó, a ong Cecop - Casa Brasil e a 3D criações estão realizando dentro da programação da festa da padroeira, o IV Festival de Cultura Popular que acontece de 11 a 14 de dezembro, a partir das 17 horas na praça da Igreja. O Festival conta com oficinas, mostras, feiras de artesanato e apresentações culturais.

Plano Nacional de Cultura
Os interessados em enviar propostas para o aprimoramento do texto que vai subsidiar a relatoria e a votação do Projeto de Lei do Plano Nacional de Cultura (PNC) podem fazê-lo até o próximo dia 10. A página eletrônica do PNC (www.cultura.gov.br/site/pnc), mantém um Fórum Virtual, por meio do qual podem ser enviadas propostas, conforme cada uma das cinco diretrizes gerais. Outras informações: contate@cultura.gov.br/.

Blog da Lei Rouanet
Visando a reformulação da legislação federal de financiamento à Cultura, que esta sendo elaborada a partir de ampla consulta pública, o MinC criou o Blog da Reforma da Lei Rouanet para divulgar todas as iniciativas de reformulação: http://blogs.cultura.gov.br/reformadaleirouanet/. No blog está disponibilizada a apresentação dos Diálogos Culturais, além dos documentos, dados e propostas de alteração elaborados tanto pelo MinC quanto pela sociedade nos diversos fóruns de debates.O Blog da Rouanet também é um espaço voltado para receber sugestões e comentários sobre as propostas de reformulação para o setor. Outras informações: www.cultura.gov.br/.

Olhar Circular
Estão abertas as inscrições de filmes para o Festival Olhar Circular de Cultura Livre 2009, que acontece de 03 a 26 de abril em mais de 10 municípios de Alagoas, incluindo Pontos de Cultura, e bairros atendidos pelo Pronasci, acentamentos agrários, Sertão e Região do São Francisco. O objetivo do festival é descentralizar a produção e fomentar o acesso a obras artísticas por comunidades menos favorecidas. Podem se inscrever filmes com gênero, suporte e duração livres, produzido em qualquer época. Inscrições e outras informações: www.olharcircular.org/

Prêmio para a juventude
Estão abertas até o dia 12, as inscrições para o Prêmio de Cultura para Juventude Emanuel Bezerra. O prêmio estimula as iniciativas culturais voltadas ao público jovem, destacando-se por ações na área do desenvolvimento cultural para a juventude e valorização da diversidade cultural, favorecendo as condições de reprodução, continuidade e florescimento da cultura tradicional. Serão selecionados seis projetos, com prêmio de R$ 5 mil para cada um dos vencedores. Edital e outras informações: www.fja.rn.gov.br/

Inscrição para Oi de Patrocínios Culturais foi prorrogada
Prorrogadas as inscrições para projetos no Edital Oi de Patrocínios Culturais. O programa em 2009 destina recursos para o financiamento, total ou parcial, de projetos aprovados em leis de incentivo à cultura nos Estados da sua área de atuação. Artistas e produtores culturais podem concorrer com mais de um projeto. Edital, formulário de inscrições e outras informações:www.oifuturo.org.br/.

Pró-cultura
Estão abertas as inscrições para o Programa Pró-Cultura, que visa fomentar a pesquisa universitária, bem como o aperfeiçoamento e a formação de pessoal de nível superior em Cultura. Dentre as áreas temáticas prioritárias para o desenvolvimento das pesquisas estão as relações da cultura com novas tecnologias, conhecimentos tradicionais, inclusão social, economia, políticas públicas, dentre outras. O valor das bolsas a serem concedidas é de R$ 1,2 mil. Edital, inscrições e outras informações: http://www.capes.gov.br/

Mostra de teatro
O Laboratório de Encenação Teatral da UFRN promove espetáculos na "Mostra de Encenação 2008". As encenações são dirigidas pelos alunos da graduação em Artes Cênicas (disciplina Encenação III), além dos experimentos das oficinas de Dança-Teatro coordenadas por Maurício Motta, e de grupos convidados (Marimbondo Cabôco, Disfunctorium, Cia Quixabeira de Teatro). Todos os alunos coordenaram oficinas de montagem que aconteceram no Congresso de Iniciação Científica e na Semana de Humanidades da UFRN. A Mostra acontecerá entre 01 e 18 de dezembro em vários locais. Mis informações no telefone 3215-3552.

Câmera Mundo
Estão abertas as inscrições para a 2ª edição do Festival de Filmes Independentes Câmera Mundo, que se dedica a exibir produções audiovisuais independentes e de baixo orçamento. As inscrições seguem até 28 de fevereiro de 2009. Aproveitando a comemoração do Verão do Brasil em Roterdã, Holanda, o festival acontece de 26 a 28 de junho de 2009 e terá novamente como foco o Brasil. Regulamento, inscrições e outras informações: www.caramundo.org/.